Sempre vemos esses termos para diferenciar os níveis de fluência no inglês: em vagas de emprego, módulos de cursos, e até para dizer qual nível de inglês achamos ter. Mas o que diferencia esses três níveis entre si? Existe algum padrão para esse nivelamento? Veja no post e descubra.
O que mais se encontra no nosso país é a referência sem padrão.
Um recrutador pode considerar inglês básico sendo uma coisa, e outra empresa pode considerar o mesmo inglês como nível intermediário. Nesses casos não há como saber qual parâmetro foi utilizado, já que o nenhum padrão de nivelamento é conhecido pelos recrutadores e empresas – e nem em muitas escolas de inglês do nosso país, infelizmente.
Se você está participando de um processo seletivo e se deparou com essa situação, minha sugestão é que você pergunte na hora da sua entrevista como vai precisar usar o inglês no dia a dia do trabalho. Assim você terá uma visão muito mais clara se o seu nível de inglês se encaixa com os requisitos da vaga.
Existe um padrão de nivelamento?
Sim. O CEFR é um padrão internacional desenvolvido pela União Européia, que possui três categorias, cada uma com duas subdivisões, e é usado para nivelar a proficiência em qualquer idioma – não só o inglês.
Veja a tabela a seguir:
A — Básico |
A1 – Iniciante É capaz de compreender e usar expressões familiares e cotidianas, assim como enunciados muito simples, que visam satisfazer necessidades concretas. Pode apresentar-se e apresentar outros e é capaz de fazer perguntas e dar respostas sobre aspectos pessoais como, por exemplo, o local onde vive, as pessoas que conhece e as coisas que tem. Pode comunicar de modo simples, se o interlocutor falar lenta e distintamente e se mostrar cooperante. A2 – Básico É capaz de compreender frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com áreas de prioridade imediata (p. ex.: informações pessoais e familiares simples, compras, meio circundante). É capaz de comunicar em tarefas simples e em rotinas que exigem apenas uma troca de informação simples e direta sobre assuntos que lhe são familiares e habituais. Pode descrever de modo simples a sua formação, o meio circundante e, ainda, referir assuntos relacionados com necessidades imediatas. |
B — Independente |
B1 – Intermediário É capaz de compreender as questões principais, quando é usada uma linguagem clara e estandardizada e os assuntos lhe são familiares (temas abordados no trabalho, na escola e nos momentos de lazer, etc.). É capaz de lidar com a maioria das situações encontradas na região onde se fala a língua-alvo. É capaz de produzir um discurso simples e coerente sobre assuntos que lhe são familiares ou de interesse pessoal. Pode descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças e ambições, bem como expor brevemente razões e justificações para uma opinião ou um projeto. B2 – Usuário Independente É capaz de compreender as ideias principais em textos complexos sobre assuntos concretos e abstratos, incluindo discussões técnicas na sua área de especialidade. É capaz de comunicar com certo grau de espontaneidade com falantes nativos, sem que haja tensão de parte a parte. É capaz de exprimir-se de modo claro e pormenorizado sobre uma grande variedade de temas e explicar um ponto de vista sobre um tema da atualidade, expondo as vantagens e os inconvenientes de várias possibilidades. |
C — Proficiente |
C1 – Proficiência operativa eficaz É capaz de compreender um vasto número de textos longos e exigentes, reconhecendo os seus significados implícitos. É capaz de se exprimir de forma fluente e espontânea sem precisar procurar muito as palavras. É capaz de usar a língua de modo flexível e eficaz para fins sociais, acadêmicos e profissionais. Pode exprimir-se sobre temas complexos, de forma clara e bem estruturada, manifestando o domínio de mecanismos de organização, de articulação e de coesão do discurso. C2 – Domínio Pleno É capaz de compreender, sem esforço, praticamente tudo o que ouve ou lê. É capaz de resumir as informações recolhidas em diversas fontes orais e escritas, reconstruindo argumentos e fatos de um modo coerente. É capaz de se exprimir espontaneamente, de modo fluente e com exatidão, sendo capaz de distinguir finas variações de significado em situações complexas. |
Fonte: Conselho Europeu
Segundo o CEFR, o que significa ter inglês básico?
O falante básico é aquele que fala sobre tópicos básicos e familiares. Isso significa que a pessoa já tem um nível de fluência e consegue se comunicar com frases simples, tópicos familiares e vocabulários mais comuns.
Normalmente é aqui que as pessoas que “entendem, mas não falam” inglês se encaixam.
Segundo o CEFR, o que significa ter inglês intermediário?
No CEFR usamos a terminologia falante independente. Ou seja, a pessoa que consegue se comunicar de forma independente e sem utilizar ajudas externas (tradutores, intérpretes, etc).
Normalmente é aqui que as pessoas que “conseguem se virar sozinhas” no inglês se encaixam.
Segundo o CEFR, o que significa ter inglês avançado?
O falante proficiente já domina o idioma, sendo preciso e entendendo até os mínimos detalhes de uma conversa ou texto. Nós somos proficientes em português, por exemplo. Um bom professor de inglês deve estar pelo menos no nível C1.
Aqui é a pessoa que já domina o idioma tanto quanto um nativo.
E você, onde se encaixa?
Agora é a sua vez. Em qual nível você se encaixa? Descubra e aprimore suas habilidades no idioma!
Clique e veja a tabela gratuita do CEFR aqui (em português)
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